O Governo anunciou esta semana quatro novas medidas de apoio ao empreendedorismo de base tecnológica: o programa de E-Residency 2.0 (identidade digital), um novo Startup Hub, o One Stop Shop — Balcão do Empreendedor e o programa +CO3So Digital.
As iniciativas vão ser promovidas e implementadas pela Startup Portugal — associação privada sem fins lucrativos nascida da Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, lançada em 2016.
E-Residency 2.0, a identidade digital para quem quer criar empresas em Portugal
O programa de identidades digitais já estava inscrito no Orçamento do Estado para 2020 e vai permitir a quem quiser lançar uma empresa em Portugal fazê-lo sem precisar de ter uma residência fiscal no país, à semelhança do que já acontece, por exemplo, na Estónia. Quem usufruir deste programa, também poderá aceder a serviços bancários e ao Serviço Nacional de Saúde.
One Stop Shop para atrair investidores estrangeiros
Nas novas instalações da Startup Portugal no Ministério da Economia, vai funcionar a One Stop Shop – Startup Portugal, um balcão do empreendedor destinado a cidadãos nacionais e estrangeiros. Este balcão visa complementar as medidas que já foram desenhadas para atrair empreendedores e investidores estrangeiros para Portugal, como o Startup Visa, o Tech Visa e a campanha Sign Up for Portugal.
Startup Hub: uma base de dados atualizada sobre todo o ecossistema
Foi anunciada em julho de 2019 e vai ser agora atualizada com novas funcionalidades. O Startup Hub é uma base de dados gratuita que compila toda a informação disponível sobre o ecossistema de empreendedorismo português. É nesta plataforma que se podem encontrar dados sobre startups, investidores, fundos de capital de risco, incubadoras e aceleradoras.
Programa +CO3SO Digital para fomentar a inovação nos setores primário e secundário
O Governo também vai lançar o +CO3SO Digital, desenhado para aproveitar o potencial do digital na aceleração do desenvolvimento do interior de Portugal, através de uma ligação mais estreita entre tecnológicas e empresas tradicionais, bem como pela criação de postos de trabalho no interior do País, reforçando a capacidade da Rede Nacional de Incubadoras.