29 de outubro de 2018

A Odisseia do Panças: O Gato do Posto de Turismo



Todos os fins-de-semana, uma multidão de espanhóis atravessa o Tejo Internacional no barco Balcon del Tajo. Alguns, desembarcam no Posto de Turismo de Castelo Branco. Entram e ignoram os mapas, as brochuras, as funcionárias. Limitam-se a deambular pelo espaço, com olhos ávidos e ansiosos que perscrutam cada recanto. Atrás do balcão, Margarida contempla-os com um sorriso. Está no posto de turismo há quatro décadas. Já viu turistas de todos os cantos do mundo, mas desde 2012 que está particularmente habituada a essa movimentação. Sabe que toda essa correria será prosseguida por uma questão. “Donde está el gato?”. 
Esta é a história de um gato que vive num posto de turismo. Um gato que é, ele próprio, uma atração turística.

Tudo começou numa manhã de Junho de 2012. Margarida estava no balcão do posto e foi surpreendida por um grito. Uma jovem estagiária tinha ido regar as plantas nas traseiras do edifício e assustou-se ao ver uma gata recém-nascida, escanzelada e com olhos remelosos, quase moribunda. “Estava sentadita num dos degraus de pedra, à espera da morte”, relembra. Deduziu que a mãe tinha pressentido que ela estava doente e a tinha separado da ninhada para não a contagiar. “Não íamos abandoná-la uma segunda vez”. A notícia alastrou-se pelo edifício. Instantes depois, toda a equipa estava reunida em volta do acontecimento. Uns foram comprar soro fisiológico e pomada oftalmológica, outros, leite para gatos bebés. Margarida limpou-lhe os olhos e encheu um pires com leite. “Era trapalhona, metia as patas dentro do pires enquanto bebia”. Alguém encontrou uma caixa de cartão, colocaram-na no jardim, ao sol, e meteram a gata lá dentro. “Ela ficou lá deitada, sem reação, só se via o movimento da respiração na barriguita”. Às 18 horas, foram vê-la. Esperavam o pior, mas ela saltou lá de dentro e, cambaleante, dirigiu-se a elas. “Só tinha pernas e orelhas”. A equipa ficou emocionada com a sua perseverança. Apelidaram-na de Esperança.



Margarida desparasitou-a e tratou-lhe a conjuntivite com medicamentos. No entanto, os dias passavam e ela não parecia melhorar. “Desfalecia com frequência e parecia estar sempre desequilibrada”. Resolveu levá-la ao veterinário. Foi lá que teve duas surpresas. A primeira: a Esperança não era uma gata. A segunda: ele era cego, embora o problema fosse reversível. “Tinha a ver com os valores sanguíneos”, refere. O gato ficou internado, sob medicação. No final do dia, Margarida recebeu um telefonema. Tinha piorado e estava com convulsões. Foi colocada a hipótese de eutanásia. “Vamos esperar pela manhã”, sugeriu Margarida. “Prepare-se para o pior”, advertiu a veterinária.

Dominada pela ansiedade, Margarida não dormiu nessa noite. Não o conseguia explicar, mas a sua afeição crescia a um ritmo desproporcionado quando comparada com o pouco tempo decorrido desde que o felino entrara na sua vida. E persistia uma dúvida que ameaçava não a abandonar, caso o gato o fizesse nesta noite de insónia. “Terei interferido com a ordem natural das coisas?”.

Era manhã cedo quando o toque do telefone irrompeu pelo quarto. Margarida não hesitou, respirou fundo e atendeu. Tentou, em vão, analisar a voz feminina que lhe disse que ia transferir a chamada à veterinária. “Se fossem más notícia será que me saudava de forma tão bem-disposta? Ou isso será apenas o comportamento padrão?”. Estremeceu quando ouviu o auscultador ser levantado no outro lado da linha. No entanto, a primeira frase devolveu-lhe o sorriso. “Sabe o que lhe digo? Este gato é um mimado, só quer colo”.

O gato regressou ao posto de turismo e foi rebatizado. De Esperança, passou a Panças. “As pessoas pensam que é por ele ser gordinho, mas naquela altura era tudo menos pançudo”, afirma a funcionária. 
A ideia era manter o gato naquele local até este ser adotado. Houve manifestações de interesse, mas nenhuma se concretizou. Os dias passaram, o Panças recuperou a visão, ganhou peso e a afeição de todos. Num compartimento privado no posto, colocaram duas tacinhas, um pequeno ginásio, uma caixinha com areia, uma cama almofadada e até reuniram um pequeno conjunto de brinquedos. “Pouco a pouco, o seu espaço foi nascendo”.




As semanas na companhia do Panças passaram a meses. De meses, a anos. “Foi um processo espontâneo e natural”. De um momento para o outro, parecia que ele sempre fizera parte do espaço. Todos se habituaram à sua presença e, sobretudo, à sua personalidade. Muitas vezes ignora a caixa de areia, pois “prefere pedir que lhe abram a janela para ir ao jardim”. Da mesma forma que ignora a taça de água, pois “prefere saltar para o lavatório e pedir que lhe abram a torneia”. E até ignora os seus brinquedos felinos, pois “prefere brincar com tampas de plástico das garrafas, que traz na boca até às nossas secretárias para as arremessarmos para ele ir buscar, como se fosse um cão”, diz Margarida, acrescentando que esse não é o único exemplo das tendências caninas do Panças. “Ele também dá sinal”, afirma, com um sorriso. “Se entram turistas no posto e eu estou lá fora, ele vai à porta para o jardim, dá um miado discreto e volta a entrar. Se eu ignoro, ele regressa, dá um miado mais persistente, e volta para dentro”. 




“Mira, él está aquí!”, alguém grita junto à estante com livros das regiões do Centro de Portugal. O grupo espanhol conflui de imediato para o local. “Que lindo eres!” e outras expressões similares são abafadas pelo barulho dos obturadores das máquinas fotográficas. Lá atrás, indiferente a todo o alarido, o Panças dorme num puff.

“Os turistas adoram-no! Fazem sempre uma festa quando o vêm”, afirma a funcionária. Está habituada ao Panças monopolizar as atenções no Posto de turismo. “Se ele está à vista, os turistas já não nos ligam nenhuma, é como se fossemos transparentes”, diz, a rir. Esse entusiasmo acompanha sempre os viajantes para os seus países de origem. É uma recordação que desperta sempre um sorriso. É uma história que nunca deixa de ser contada. “Na próxima semana, já vão surgir novas pessoas a perguntar por ele”.



A busca pelo Panças é um ritual quase diário dos visitantes do Posto de Turismo de Castelo Branco. Quando não está à vista, procuram-no no jardim e deliciam-se a vê-lo a brincar com os melros, que saltitam à sua frente na relva, ou a subir às árvores. “Parece um esquilo”, sorri Margarida. Esteja onde estiver, as máquinas fotográficas nunca deixam de disparar. “Há fotografias dele um pouco por todo o mundo”. Recentemente, uma Japonesa passou uma manhã inteira no posto a tirar-lhe fotografias. “Ele escondia-se atrás dos expositores ou das plantas, mas ela, pacientemente, segui-a-o para todo o lado. Não dizia uma palavra, só sorria quando revia as fotos no visor da máquina”.
Esse silêncio, no entanto, é incomum. Margarida é frequentemente questionada sobre a história do Panças. Repete-a vezes sem conta. Turistas, visitantes, albicastrenses, todos escutam cada detalhe com atenção. E todos louvam o posto pelo “gesto cívico e humano” e sublinham que devia ser um exemplo seguido por outros espaços ou entidades.
Timidamente, Margarida sorri sempre com essas interpelações. “Foi apenas um gesto natural e espontâneo, que acabou por se transformar numa fonte de alegria diária para quem trabalha aqui e para todos os turistas que nos visitam”, afirma. Explica que o gato não é um elemento a mais, mas um elemento paralelo, que “já faz parte da mobília” e está perfeitamente enquadrado e adaptado às circunstâncias. “É muito limpinho e bom comportado, de forma condicente o com o local onde está inserido”, sublinha.


E pronto, essa foi a odisseia do Panças”, refere Margarida, com os braços abertos, em jeito de conclusão. Um gato com uma manta com o seu próprio nome bordado. Um gato dócil mas nem sempre adepto de colo. “Ele gosta de procurar o seu próprio canto e estar sossegado”, diz Margarida. Faz uma pausa, sorri e acrescenta: “A não ser quando ele pressente que as pessoas estão em baixo”. Revela que há alguns anos, num período menos positivo, o gato passou a dormir diariamente no seu colo. “Noutra altura, um dos colegas do andar de cima estava particularmente triste. Todas as manhãs ele ia miar para que lhe abríssemos a porta, subia as escadas e ia sentar-se no colo dele”. 
O quotidiano deste posto de turismo está recheado de mil e um momentos de cumplicidade felina. “Até ajuda a quebrar o gelo com os estagiários mais tímidos”, relembra Margarida. Sorri, enquanto lê mais um e-mail de uma turista, que enviou uma fotografia e escreveu um parágrafo inteiro a louvar a atitude. Não é indiferente aos elogios, mas não se deixa contagiar por eles. Debruça o olhar para o Panças, enroscado num dos sofás.

“Acho que é um animal feliz e isso é que é o essencial”.


Sertã | 06 novembro | Sessão de Esclarecimento "As novas regras do Alojamento Local: o que mudou?".


O Município da Sertã e a RSA – Advogados, promovem no dia 6 de novembro com início às 14h30 no auditório do SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta da Sertã, uma sessão de esclarecimento que irá incidir nas alterações efectuadas recentemente no Regime Jurídico do Alojamento Local –Decreto-Lei nº 128/2014

A participação é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do e-mail geral@rsa-lp.com até 2 de novembro.


25 de outubro de 2018

Workshop "A Contabilidade na Gestão da Empresa" na Figueira da Foz



O Turismo de Portugal, I.P. e a Academia de PME do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., em parceria com a ACIFF - Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, promovem no próximo dia 16 de novembro com início às 9h30 na Incubadora de Empresas da Figueira da Foz | Parque Industrial da Figueira da Foz, o workshop "A Contabilidade na Gestão da Empresa". 

Esta ação de formação insere-se num Plano Nacional de Formação Financeira para Empresas e tem como objetivo promover a literacia financeira junto do tecido empresarial.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição


24 de outubro de 2018

Seminário Turismo Militar | Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha

Decorre no próximo dia 3 de Novembro, no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, o Seminário “Turismo Militar: Potencialidades e Desafios para o Território Nacional”, numa organização conjunta entre a Associação de Turismo Militar Português e a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, com o apoio do Instituto Politécnico de Tomar, do Exército Português e da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal.

Esta iniciativa, integrada nas Comemorações do 182.º Aniversário do Concelho de Vila Nova da Barquinha e no Ciclo Nacional de Seminários da Associação de Turismo Militar Português, tem como propósito divulgar e discutir a pertinência do desenvolvimento do Turismo Militar em Portugal.

A entrada no evento será gratuita, condicionada ao número de lugares disponíveis.


30º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) organiza a 30.ª edição do Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, nos dias 15 e 16 de novembro de 2018, no pavilhão Carlos Lopes em Lisboa.

O posicionamento de Portugal; as oportunidades e tensões que atravessam os vários destinos de Portugal, do interior ao Algarve passando pelas áreas metropolitanas; a disrupção digital e a conectividade humana; as novas tendências no luxo, no alojamento, na restauração, a par do ótimo momento que se está a viver no turismo, colocam todos os intervenientes perante uma reflexão necessária: afinal, que futuro se quer para o Turismo português? É este o desafio do 30º Congresso da Hotelaria e Turismo: traçar a rota do futuro.

Obtenha mais informação AQUI. Inscrições até 9 de novembro

23 de outubro de 2018

Concurso Montepio Acredita Portugal | Candidaturas encerra 20 janeiro

Estão a decorrer, até 20 de janeiro de 2019, as inscrições para a 9.ª edição do Concurso de Empreendedorismo Montepio Acredita Portugal.

O concurso tem como objetivos identificar, desenvolver e premiar ideias e projetos de diferentes setores, como o empreendedorismo social, mobilidade e tecnologia, aceitando ideias de qualquer área.

A iniciativa pretende apoiar qualquer pessoa com uma ideia de negócio, independentemente da idade, nível de formação e localização no território nacional, apoiando projetos promissores com know-how especializado para o seu desenvolvimento e avaliação.

Os melhores projetos têm contacto direto com investidores, especialistas e mentores, assim como o acesso a formação personalizada e a oportunidade de integrar um programa de pré-aceleração.

Mais informação aqui.


22 de outubro de 2018

25 outubro | Alenquer | O Turismo no Desenvolvimento do Território - Promoção de Produtos no Setor Primário

Realiza-se na próxima quinta-feira, dia 25 de outubro, com inicio às 14h30 no Museu do Vinho de Alenquer, um workshop " O Turismo no Desenvolvimento do Território-Promoção de Produtos no Setor Primário"

Programa

14h30 - Sessâo de Abertura
              Pedro Folgado
              Presidente da Câmara de Alenquer

14h40 - Tourism Startup Program 
              A Potenciação do Turismo na Região Oeste 
              Sérgio Félix – AIRO

15h00 - Inovação e Empreendedorismo 
             Paulo Almeida
             Diretor ESTM – IP Leiria

15h20 - Inovação e Novos Produtos na Área Alimentar
             Susana Bernardino
             Docente ESTM – IPLeiria

15h40 - Alen+Quer Inovar
             Estudo de Caso
             António Oliveira – 1212

16h00 - Empreendedorismo e Marketing no Turismo 
              Rui Martins
              Docente ESTM – IPLeiria

16h20 - O Vinho e o Turismo
              Bernardo Gouveia
              Presidente – CVR Lisboa

16h40 - Debate

17h00 - Encerramento

Inscrição geral@airo.pt


11 de outubro de 2018

International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders | Idanha a Nova | 15 a 17 novembro 2018


Promovida pela Associação Aldeias Históricas de Portugal (12 destinos) primeiro território, perto de receber a certificação Biosphere Destination, realiza-se em Idanha a Nova nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 2018 a “International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders”, cimeira sobre destinos turísticos alternativos.

As necessidades identificadas pela associação Aldeias Históricas de Portugal que vão merecer discussão e reflexão, e as temáticas que a ser desenvolvidas por parte de oradores nacionais e internacionais, durante os os três dias de cimeira são: 
  1. Reflexão e definição do conceito “Turismo/Destino Turístico Alternativo” 
  2. Mecanismos de actuação e de regulação focados na sustentabilidade, cooperação, qualificação do destino e seus agentes; 
  3. Políticas de financiamento adaptadas aos territórios e seus agentes; Medidas específicas de gestão orientadas para um turismo responsável e sustentável 
  4. Formas de cooperação no sector da distribuição e comercialização; 
  5. Referencial para o desenvolvimento de políticas públicas e estratégias empresariais para os destinos turísticos alternativos à escala internacional; 
  6. Plano de trabalho para a criação/consolidação de áreas/destinos transfronteiriços 
Para mais informação e efeitos de inscrição clique AQUI


10 de outubro de 2018

Portugal Ventures abre a primeira edição da Call For Tourism

Estão abertas as candidaturas à primeira edição da Call for Tourism, que decorrerá até ao dia 20 de Dezembro. Lançada pela Portugal Ventures, a “Call do Tourism está à procura de projectos turísticos, tech e non-tech, que tragam para o mercado, produtos e serviços inovadores, que melhorem a experiência do turista, aproveitando aspectos como a história, a arte, a arquitectura, o património cultural e natural, entre outros recursos”.

São elegíveis candidaturas de projectos não tecnológicos nas áreas do Alojamento Turístico (Design Hotels, Boutique Hotels, Eco-resorts, Glamping, Houseboats), Atividades de Animação Turística, Operadores Turísticos, Enoturismo, Parques Temáticos, Turismo Náutico e Turismo Equestre. São também elegíveis nesta Call, projetos de base tecnológica nas áreas de Artificial Intelligence, AR/VR, IoT, Electronics, Mobile, Clean Tech, Robotics, Marketplaces, que desenvolvam plataformas ou outras ferramentas digitais que evidenciem melhorias na fruição turística do património cultural e natural do País e/ou na eficiência das empresas turísticas.

Todas as candidaturas devem ser submetidas através do website da Portugal Ventures, em https://www.portugalventures.pt/call-for-tourism, via formulário simplificado.

9 de outubro de 2018

Conferência "As Novas Regras do Alojamento Local - O que mudou?"

Integrada no Ciclo de Conferências da RSA Advogados vai decorrer no próximo dia 17 de outubro, com início às 17h30, no Hotel D. Luís em Coimbra, uma conferência, sobre as novas regras do alojamento local.

Programa:

Regime Jurídico do Alojamento Local – Análise Prática e Alterações
Sandra Neves | Consultora RSA Advogados

Sistema de Incentivo ao Alojamento Local
Gonçalo Gomes | Núcleo de Apoio ao Investimento Turístico - Turismo Centro de Portugal

Questões Fiscais e Contributivas sobre o Alojamento Local
Ana Antunes | Contabilista Certificada

Alojamento Local – O Caminho
Nuno Simões | Arquiteto e Empresário

Moderação
Rita Santos Silva | Advogada RSA Advogados


A inscrição é gratuita limitada à capacidade da sala, devendo ser efetuada até 14 de outubro através do e-mail geral@rsa-lp.com


8 de outubro de 2018

Smart Rural Congress – A Importância do Empreendedorismo e Inovação Rural

Realiza-se nos próximos dias 11 e 12 de outubro, no Habitat de Inovação Empresarial nos Sectores Estratégicos de Penela (HIESE), o Smart Rural Congress, uma iniciativa que pretende discutir a importância do empreendedorismo e das tecnologias no desenvolvimento de novas ideias de negócio em territórios rurais.

O Smart Rural Congress, organizado pela Incubadora do Instituto Pedro Nunes (IPN) em parceria com o Município de Penela, é a última etapa do projeto Smart Rural Smart HIESE, que promove e apoia o aparecimento de novos projetos empresariais no HIESE.

O programa completo do Smart Rural Congress pode ser consultado aqui.

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia em goo.gl/fhb8m1.


4 de outubro de 2018

Arrisca C | Candidaturas até 4 de novembro de 2018

Encontram-se abertas as candidaturas para a 10.ª edição do Arrisca C, concurso que visa estimular o desenvolvimento de conceitos de negócio em torno dos quais se perspetive a criação de novas empresas. Organizado pela Universidade de Coimbra, e dirigido a estudantes do ensino secundário e técnico-profissional, do ensino superior ou diplomados há menos de cinco anos.

O Arrisca C está dividido em duas categorias: 
  • A primeira, a tipologia A, visa premiar as melhores ideias ainda em fase de concepção e sem plano de negócio. Dentro desta categoria, haverá um prémio destinado a estudantes do ensino secundário e técnico-profissional e outro apenas a ideias de empreendedorismo social. 
  • A outra categoria, a tipologia B, é destinada a planos de negócio que apresentem um projecto para a constituição de uma empresa.
No total há 150 mil euros a distribuir por sete projectos premiados, que tanto podem ser em valor monetário ou em prestação de serviços, incluir a incubação de empresas, o apoio à consolidação do plano de negócios, o desenvolvimento da imagem corporativa, o apoio contabilístico e o auxílio na elaboração de candidaturas a financiamentos europeus.

Até 4 de Novembro, as candidaturas podem ser submetida através do site oficial.


3 de outubro de 2018

6º Fórum Empresarial do Distrito de Aveiro | 16 Novembro | Centro de Artes de Águeda

A AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro vai realizar a 16 de Novembro no Centro de Artes de Águeda, a 6ª edição do Fórum Empresarial do Distrito de Aveiro que terá como tema “Reinventar a Indústria - Afirmar o Futuro”. 

O evento conta, à semelhança das edições anteriores, com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República e um conjunto de ilustres oradores de reconhecido mérito nas áreas empresarial, económica e do Sistema Científico e Tecnológico, sendo a abertura do evento presidida pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza.

Programa


2 de outubro de 2018

NERSANT organiza encontro internacional de negócios em Tomar

A Nersant - Associação Empresarial Riabatejo vai organizar o 7º Encontro Internacional de Negócios - Nersant Business 2018, de 15 a 17 de Outubro, no Hotel dos Templários, em Tomar. 

O NERSANT Business tem como objetivos proporcionar a realização de negócios entre os empresários da Região do Ribatejo e os empresários estrangeiros, promover a internacionalização das empresas e dos produtos da Região e dar a conhecer aos investidores presentes as potencialidades do Ribatejo, nomeadamente as infraestruturas de acolhimento existentes, entre as quais se incluem Centros Tecnológicos, cinco novos Parques de Negócios e escolas profissionais que trabalham em cooperação com empresas e instituições de ensino superior.

Faça AQUI a sua inscrição

1 de outubro de 2018

Turismo assustador regressa a colégio abandonado em Tomar


No quinto capítulo da nossa reportagem "Turismo Experiencial (des)tranca Portas no Centro", revelámos a história da Mysterio, uma associação em Tomar cuja atividade funde um escape room com teatro imersivo de terror. 

Os primeiros dois eventos organizados pela associação, intitulados “Vultos e Vultos 2”, estiveram em atividade durante 10 meses e contaram com mais de meio milhar de participantes que exploraram os recantos sombrios de um antigo colégio abandonado em Tomar. Todas as noites de sexta-feira e sábado, entravam no espaço em busca de pistas para desvendar um alegado mistério. No entanto, rapidamente constatavam que não se tratava de uma missão de exploração, mas de sobrevivência. 

Esta Primavera, o empreendedor por trás da atividade, Leonel Alves, resolveu expandir o conceito para o exterior e organizou "Medo na Mata". Caracterizou o evento desta forma: “Uma experiência de terror outdoor em que vários pesadelos se materializam numa mística e lendária floresta perto de Tomar”. E caracterizou, minuciosamente, algumas dezenas de figurantes que deambularam pelo bosque nessa noite a aterrorizar os audazes que lá aceitaram entrar. “Inspirámos-nos em personagens de filmes de terror, de videojogos e da mitologia portuguesa”. A adesão ao evento superou as expectativas. A organização esperava 100 pessoas. Acabaram por ser mais de trezentas a aceitar o repto e enfrentar o medo numa mata recheada de monstros, bruxas, ninjas, lobisomens, assassinos em série e até enfermeiras mortas-vivas. 

Agora, já neste mês de Outubro, Leonel informa que arranca o terceiro evento no antigo Colégio Nun´Alvares, que já serviu de palco aos dois anteriores. “O nosso novo projeto irá consistir num evento de Terror imersivo pioneiro no nosso país”, garante Leonel. Arregala os olhos e acrescenta: “Arrisco dizer na Europa”.
O evento terá enigmas e encenações de teatro interativo, mas desta vez "com foco num ambiente mais estranho, caótico e até incoerente”. Leonel explica que emoções como o medo, a tensão ou o pânico advirão, precisamente, “dessa confusão e de aspetos inesperados nas diversas zonas do edifício”.
O enredo remete os visitantes para uma “viagem psicológica meio alucinatória”. No meio de todo esse caos, terão de manter o discernimento para estabelecer um sentido, pois só assim vão conseguir avançar por entre as várias zonas do colégio abandonado. 

Leonel explica que a “diferença fundamental” deste novo evento em relação ao Vultos 2 é que este último apostava numa “narrativa mais linear e realista, envolvendo vírus, infetados agressivos e militares”, com a decoração das salas e resolução de enigmas a seguir a mesma temática. “No ASILO apostamos no contrário, com zonas diferentes umas das outras e ameaças variadas”, refere. 
Sem abrir demasiado o livro relativamente ao que espera os visitantes, o proprietário da Mysterio deixa algumas advertências: “Este evento é direcionado a fãs de experiência intensas e radicais e amantes do terror e do suspense. Os visitantes devem vir mentalizados que estarão num ambiente caótico, agressivo, desagradável, sujo, húmido e com maiores exigências de mobilidade”. Esta última característica desperta alguma curiosidade. Leonel sacia-a de imediato: “Há zonas em que tanto poderão ter que subir para cima de uma mesa como rastejar por debaixo dela. Esperem o inesperado”. 
Informa ainda que a idade mínima para participar é 16 anos, embora o evento “se adeqúe a maiores de 18”. 

As obras e trabalhos de adaptação do colégio abandonado têm ocupado grande parte dos últimos meses. “O espaço está a sofrer várias alterações, com pessoal a trabalhar fins-de-semana, cheio de motivação para todo o trabalho que há pela frente”. Decide revelar, embora ligeiramente, um dos segredos mais bem guardados deste novo evento. “Só uma das salas está a ser transformada há semanas. Essa vai ser a mais inesperada”. Leonel deixa escapar um sorriso malicioso, antes de acrescentar: “E mais lixada”. 


Podem obter mais informações sobre este evento aqui

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