O Lourenço sempre quis lançar um negócio na área do turismo. A vontade persistia, mas faltava dar o passo em frente. “Quem sabe um dia, quando ganhar o Euromilhões”, afirmava, vezes a fio, meio a brincar, meio confortado pelo aparente eternizar dos desígnios quando os adiamos indefinidamente.
Um dia, esbarrou casualmente com o Brito, um velho amigo, numa esquina da baixa de Coimbra. Resolveram tomar um café e meter a conversa em dia. Falou-lhe do seu projeto.
– De facto parece-me uma bela ideia – referiu o Brito.
– Lá bela é, mas não sei se vai algum dia sair da gaveta.
– Seria uma pena, tem imenso potencial e esse sector está em alta – respondeu o Brito.
– Pois, eu sei, mas não estou a ver maneira de conseguir financiar isto. Fala-se em apoios comunitários para isto e aquilo mas depois não há informações em lado nenhum.
– Olha que há, Lourenço, olha que há. Tens é que saber procurar. Não conheces o Apoio ao Investimento Turístico do Turismo Centro de Portugal?
– Eu não.
– Lá está! Mas devias conhecer, pá. É um serviço público que está à nossa disposição, vais lá e eles informam-te sobre essas coisas todas.
Os dois amigos despediram-se com a mesma espontaneidade com que se encontraram.
Lourenço seguiu o conselho. Agendou uma reunião e descobriu que existia um fundo específico para a sua região e para o seu sector. Fez a candidatura. Obteve o fundo. Hoje, o seu negócio é uma realidade.
Esta conversa é fictícia. No entanto, retrata uma situação real e quotidiana.
Tens conhecidos que planeiam enveredar pelo empreendedorismo turístico? Fala-lhes de nós.
Tens conhecidos que poderão ter essas pretensões? Fala-lhes de nós.
Tens conhecidos? Fala-lhes de nós.
A tua sugestão pode ser o esbarrar fortuito que faz toda a diferença.