21 de dezembro de 2018
20 de dezembro de 2018
1.ª Competição global para startups de turismo gastronómico – candidaturas abertas até 5 mar 2019
O 1.º concurso global para startups de turismo gastronómico, promovido
pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em colaboração
com o Centro Culinário Basco, tem como missão identificar desafios e
projetos, bem como promover inovações com potencial de transformar o setor de
turismo gastronómico num futuro próximo.
Este concurso surge numa altura em que o turismo gastronómico
é visto como um dos segmentos mais dinâmicos e criativos do turismo e,
simultaneamente, um elemento de diversificação do turismo com um elevado
impacte na promoção do desenvolvimento sustentável a nível regional ou local.
O período de candidaturas decorre até
5 de março 2019.
Para mais informações consulte o website business.turismodeportugal.pt
19 de dezembro de 2018
Novo Concurso para contratação de recursos qualificados
"O CENTRO 2020 lançou um novo concurso para incentivar a contratação de recursos altamente qualificados por parte de micro, pequenas e médias empresas.
Os promotores poderão candidatar-se a um apoio que financia em 50 por cento os custos salariais por um período máximo de 36 meses. No total, prevê-se a aplicação de 10 milhões de Euros do Fundo Social Europeu para a contratação de licenciados, mestres e doutorados ou pós-doutorados.
O concurso (AVISO CENTRO-59-2018-22) tem como objetivo contribuir para elevar as competências das empresas em domínios como a qualificação, a internacionalização e a investigação e desenvolvimento, devendo o promotor enquadrar, na estratégia de inovação da empresa, a contratação dos recursos humanos."
Consulte os termos do concurso em AQUI
18 de dezembro de 2018
Valorização Turística do Interior - candidaturas até 30-11-2019
Foi publicado novo aviso de concurso da Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, com uma dotação orçamental de 10 milhões de euros. Esta fase de candidaturas decorre até ao dia 30 de novembro de 2019.
São elegíveis os projetos desenvolvidos nas seguintes vertentes:
- A valorização do património natural, através da oferta de atividades turísticas que concorram para a fruição sustentável desse património e para o posicionamento internacional de Portugal como destino competitivo para a prática dessas atividades
- A valorização do património cultural e que contribuam para o reforço da atratividade dos destinos, nomeadamente no âmbito do desenvolvimento de rotas e de redes de “saber fazer tradicional”
- A valorização dos recursos endógenos das regiões ou de desenvolvimento de novos serviços turísticos nomeadamente os que se desenvolvam no âmbito do enoturismo, turismo militar, turismo termal, turismo literário e do turismo equestre
- O desenvolvimento de redes de oferta de infraestruturas de apoio ao autocaravanismo
17 de dezembro de 2018
IEFP | Medidas Estágios Profissionais e Contrato Emprego | Candidaturas para 2019
Por deliberação do Conselho Diretivo do IEFP de 20 de novembro de 2018, foram aprovados para o ano de 2019 os seguintes períodos de candidatura às medidas Estágios Profissionais e Contrato-Emprego:
Estágios Profissionais
- 1.º período - 1 de fevereiro a 4 de março de 2019
- 2.º período - 2 de maio a 3 de junho de 2019
- 3.º período – 2 de setembro a 2 de outubro de 2019
Contrato-Emprego
- 1.º período - 4 de março a 4 de abril de 2019
- 2.º período - 3 de junho a 3 de julho de 2019
- 3.º período – 1 de outubro a 4 de novembro de 2019
As candidaturas podem ser apresentadas a partir das 9h00 do dia de abertura até às 18h00 do dia do encerramento de cada período.
Mais informação em Contrato Emprego e Estágios Profissionais
14 de dezembro de 2018
Seminário " Como Comunicar projetos apoiados por fundos da União Europeia"
A Agência para o Desenvolvimento e Coesão, IP - AD&C, em colaboração com a Rede de Comunicação Portugal 2020, organiza, no dia 18 de dezembro, no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em Coimbra, o seminário "Como comunicar projetos apoiados por fundos da União Europeia".
13 de dezembro de 2018
2 ª edição do Programa de Gestão para Empresários | Candidaturas abertas
Encontram-se abertas as candidaturas à segunda edição do PGE - Programa de Gestão para Empresários, um programa de formação inovador em Portugal, que surge no âmbito de uma parceria entre o INDEG-ISCTE e o IAPMEI.
Destinado exclusivamente a empresários de PME, o PGE tem por objetivo ampliar o conhecimento e competências de gestão dos participantes através da formação avançada, da troca de experiências e do networking.
Mais informação aqui.
Aviso 33/SI/2018 | Empreendedorismo Qualificado e Criativo | até 15 de março de 2019
Depois de ter sido anunciada a sétima alteração ao RECI e a disponibilização de novos avisos de concurso relativos ao SI Inovação Produtiva e SI Qualificação e Internacionalização de PME, foi igualmente disponibilizado, no dia 12 de dezembro, o Aviso 33/SI/2018, relativo ao Sistema de Incentivos - Empreendedorismo Qualificado e Criativo, com prazo de candidaturas até 15 de março de 2019.
Neste Aviso, os promotores elegíveis são as Pequenas e Médias Empresas (PME) de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, criadas há menos de dois anos, que desenvolvam um projeto que cumpra os objetivos definidos no respetivo regulamento e no aviso de concurso, com um investimento mínimo elegível de 50.000,00 euros e um máximo de 1.500.000,00 euros.
12 de dezembro de 2018
Irmãos Transformam Escola Primária num Banco para Turistas Assaltarem
O portão de ferro range ao ser empurrado. Está enferrujado e ligeiramente empenado. Há 12 anos que não era aberto. Dá acesso a dois edifícios, abandonados desde essa altura. Hélder e Firmino Duarte, irmãos, entram sem hesitar, ignorando os relatos de vandalismo e delinquência no espaço. Exploram os corredores empoeirados, salas grafitadas e janelas esventradas de forma descontraída. Envergam um escudo robusto e impenetrável fundido no mais resistente dos materiais: A nostalgia. Esta era a sua escola primária. Futuramente, será o seu negócio.
O desígnio está definido e é arrojado. Os irmãos Duarte vão transformar o antiga Escola Primária de Fontes, em Alquerubim (freguesia de Albergaria-a-Velha), numa atividade de turismo experiencial cuja popularidade não pára de crescer em Portugal: Um escape room. Uma experiência imersiva, onde cinco pessoas são trancadas numa sala e enfrentam diversos desafios para conseguirem sair, antes dos fatídicos ponteiros do relógio assinalarem 60 minutos.
Não é uma estreia da dupla nesta actividade. No verão de 2016, abriram o primeiro escape room de Aveiro, o Can You Escape, cuja história contámos no segundo capítulo da nossa reportagem "Turismo Experiencial (des)tranca Portas no Centro". Dezenas, centenas, até milhares de pessoas trancadas depois, decidiram expandir a atividade.
Para esse propósito, Hélder partilha que já tinha “os olhos neste espaço” há algum tempo. Quando, finalmente, estabeleceram um acordo de parceria com a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, celebraram até de madrugada. “É perfeito para os nossos planos”, afirma. Sustenta essa perfeição com quatro razões. A última, não podemos revelar. “Off-the-record”, frisa Hélder. Podemos avançar que a intenção é ambiciosa e, a concretizar-se, vai traduzir-se numa inovação significativa da actividade. As outras três estão interligadas.
“A localização geográfica”, afirma Hélder. Essa é a primeira. As suas infâncias foram passadas nesta terra e sentem vontade de a dinamizar, “de trazer gente e turismo para Albergaria-a-Velha”.
A segunda é um agradecimento. Mais ainda. Uma retribuição. Ambos aprenderam a ler e a escrever nesta escola e viveram imensos rituais de passagem nos seus recreios. As primeiras amizades, os primeiros toques na bola no intervalo das 10:30, os primeiros magustos, os primeiros papelinhos com recados secretos para as meninas, o primeiro beijo. Hoje, têm dificuldades em descrever o que sentem, quando vêem o estado degradado e cada vez mais vandalizado do edifício.
Onde antes existiam secretárias agora há destroços de madeira, os quadros foram arrancados das paredes e abundam pedras no assoalho que testemunham os vidros que partiram. Apenas duas pequenas cadeiras parecem ter escapado ao apetite de destruição dos invasores. Tudo isto é contemplado pelo olhar desolado dos irmãos. Desolado, mas motivado. Querem inverter a situação. “Este é um dos marcos mais imponentes da freguesia. Queremos, ou melhor, vamos revitalizá-lo!”.
Por fim, o terceiro motivo. O potencial do espaço, propício à expansão que idealizaram e a todas as inovações que pretendem implementar. O complexo escolar tem dois edifícios - um deles com dois pisos - e um amplo espaço exterior. “Nós quisemos dar um salto e fazer algo bastante ambicioso. Não queremos que estas novas salas sejam apenas mais uma sala de escape room. O projeto é audacioso e, para enquadrar os enigmas e a história, tivemos de encontrar algo que se adequasse”, afirma Hélder.
Há três novas salas projetadas. Uma é inspirada na popular série espanhola “La Casa de Papel”, outra tem como tema a saga “Harry Potter” e a última é um evento de terror imersivo.
“A casa de papel será uma sala onde reinará a adrenalina”, afirma Hélder. Confessa que ele e o irmão são “fãs incondicionais” da série, que retrata um ambicioso assalto à Casa da Moeda de Madrid. No entanto, assegura que quem a visionou não terá qualquer tipo de vantagem nos enigmas. “Mas quem não viu também não vai ter spoilers”, sublinha de imediato.
“Queremos transportar os jogadores para um assalto e tencionamos acelerar o seu ritmo cardíaco algumas vezes”. Não será uma missão de sobrevivência, onde alguém é apanhado de forma colateral no seio de um evento violento e tenta sobreviver. Antes pelo contrário. Os turistas serão os assaltantes.
Os irmãos são também fãs acérrimos da saga de Harry potter. Leram todos os livros do jovem feiticeiro e devoraram todos os filmes. Neste caso, Hélder assume que os fãs da saga poderão ter vantagens em alguns dos enigmas. “Não podemos desvendar muito para já, mas queremos que seja uma sala mágica”. Pisca o olho ao irmão, antes de afirmar: “Mas posso adiantar que vai haver ‘magia’ dentro da sala”.
E a sala de terror? “Essa será o nosso maior projeto!”, exclama Hélder. “Lá dentro, os jogadores irão passar todas as emoções possíveis”. Informa que será uma sala “dinâmica”, com dois níveis de dificuldade (soft e hard) que poderão ser ajustados durante o jogo, de acordo com o desempenho dos jogadores e o seu estado de pânico. “A sala de terror é algo que já tentámos criar no passado, mas não tínhamos as condições”, afirma Hélder. Há um momento de pausa na conversa, uma espécie de hesitação mútua, desbloqueada por Firmino: “A cantina da escola é o cenário perfeito para esta nova sala”.
Uma outra novidade é a introdução de figuração. "Vamos ter atores lá dentro a desempenhar papeis específicos”, revela Hélder. “Definitivamente, não será uma sala para pessoas suscetíveis”.
Tal como os turistas vão ter uma contagem decrescente a pairar sobre a sua prestação, há um contra-relógio auto-imposto pela dupla de irmãos. Fazem questão de abrir o empreendimento antes de 2019. “O espaço deverá ser inaugurado ainda este mês, com a sala da Casa de Papel. A do Harry Potter estará pronta no início de janeiro e a de terror algures entre Janeiro e Fevereiro”, informa Hélder. Para atingir esse objetivo, têm trabalhado diariamente para transformar a escola num edifício cheio de mistérios. “Deparámos com algumas dificuldades, como o enormíssimo pé-direito das salas ou a quantidade de graffiti nas paredes, mas os trabalhos decorrem a bom ritmo e está tudo alinhavado para cumprir as metas que estabelecemos”.
Quanto aos enigmas, “está tudo controlado”, assegura Firmino. “Temos uma forte relação de complementaridade nesse departamento”, diz Hélder. “Eu crio os enigmas a nível macro e ele depois faz o refinamento a nível micro, dando aquele toque especial que faz toda a diferença. É uma simbiose perfeita”, assegura. A esmagadora maioria dos engenhos, armadilhas e outros gadgets instalados nas três salas são de autoria dos irmãos. “Muitas vezes até sai mais caro fazer do que comprar já feito, mas assim temos todo o controlo do processo e liberdade para fazer todo o tipo de adaptações”. Há apenas duas exeções. Dois engenhos muito específicos, que vieram dos Estados Unidos e da Alemanha, que vão aumentar o nível de realismo na sala de terror.
“Queremos que os turistas entrem na realidade que estamos a criar e na pele das personagens que vão vestir”, informa Hélder. Sublinha que há uma aposta “muito grande” na imersão e em proporcionar uma “experiência intensa”, a nível emocional e sensorial. “Queremos que os participantes se esqueçam que estão num escape room”.
11 de dezembro de 2018
Novos avisos de concurso do Portugal 2020 publicados
Na sequência da alteração introduzida ao Regulamento do Domínio da Competitividade e Internacionalização, no âmbito do Portugal 2020, foram publicados o Aviso n.º 31/SI/2018, referente à Inovação Produtiva, com fase de candidaturas a decorrer até 15 de março, e o Aviso n.º 32/SI/2018, relativo ao Sistema de Incentivos Qualificação e Internacionalização das PME, cujo prazo para submissão de candidaturas decorre até ao dia 8 de fevereiro.
As alterações ao RECI incluem, para a Inovação Produtiva, a transição para um incentivo híbrido em que se mantém a taxa máxima de incentivo de 75% mas que passa a contemplar, por exemplo, no caso dos projetos promovidos por PME com investimento elegível inferior a 15 milhões de euros, duas componentes iguais: metade reembolsável e metade não reembolsável (atribuída a título não definitivo até à avaliação dos resultados do projeto, em função do grau de cumprimento das metas contratualmente fixadas)
Toda a informação sobre estes avisos de concurso, está disponível no site do Portugal 2020.
10 de dezembro de 2018
Regulamento Especifico do Domínio da Competitividade e Internacionalização - Sétima alteração
Foi publicada hoje no Diário da República nº 237/2018, Série I, a sétima alteração ao Regulamento Especifico do Domínio da Competitividade e Internacionalização, aprovado pela Portaria nº 57-A/2015 de 27 de fevereiro.
7 de dezembro de 2018
Sessão "Reforço do Apoio ao Investimento Territorial - Aprovação da Reprogramação do Portugal 2020"
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e o Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, vão estar presentes na sessão “Reforço do Apoio ao Investimento Territorial - Aprovação da Reprogramação do Portugal 2020”, que se realiza no próximo dia 11 de dezembro, às 10h30 horas, no Convento de São Francisco - Antiga Igreja do Convento, em Coimbra.
5 de dezembro de 2018
7 e 8 dezembro | Tomar | 2as Jornadas de Turismo: turismo cultural e religioso
As 2as Jornadas de Turismo: turismo cultural e religioso tem como objetivos:
- Refletir sobre a importância do turismo cultural e religioso para a imagem dos destinos turísticos, para o desenvolvimento territorial e atratividade turística;
- Perceber se a valorização de um destino turístico, do ponto de vista turístico cultural e religioso, se encontra associado a uma economia das experiências através do desenvolvimento e promoção de produtos turísticos;
- Entender se os produtos de base cultural tendem a acrescentar valor aos destinos turísticos e por essa via a desempenhar um papel fulcral no âmbito dos planos de desenvolvimento turístico das regiões, através da criação de produtos turísticos culturais sustentáveis.
Consulte o programa e faça a sua inscrição gratuita no website www.jornadasdeturismo.ipt.pt.
4 de dezembro de 2018
O Café que Alicerçou um Empreendimento Turístico
O Lourenço sempre quis lançar um negócio na área do turismo. A vontade persistia, mas faltava dar o passo em frente. “Quem sabe um dia, quando ganhar o Euromilhões”, afirmava, vezes a fio, meio a brincar, meio confortado pelo aparente eternizar dos desígnios quando os adiamos indefinidamente.
Um dia, esbarrou casualmente com o Brito, um velho amigo, numa esquina da baixa de Coimbra. Resolveram tomar um café e meter a conversa em dia. Falou-lhe do seu projeto.
– De facto parece-me uma bela ideia – referiu o Brito.
– Lá bela é, mas não sei se vai algum dia sair da gaveta.
– Seria uma pena, tem imenso potencial e esse sector está em alta – respondeu o Brito.
– Pois, eu sei, mas não estou a ver maneira de conseguir financiar isto. Fala-se em apoios comunitários para isto e aquilo mas depois não há informações em lado nenhum.
– Olha que há, Lourenço, olha que há. Tens é que saber procurar. Não conheces o Apoio ao Investimento Turístico do Turismo Centro de Portugal?
– Eu não.
– Lá está! Mas devias conhecer, pá. É um serviço público que está à nossa disposição, vais lá e eles informam-te sobre essas coisas todas.
Os dois amigos despediram-se com a mesma espontaneidade com que se encontraram.
Lourenço seguiu o conselho. Agendou uma reunião e descobriu que existia um fundo específico para a sua região e para o seu sector. Fez a candidatura. Obteve o fundo. Hoje, o seu negócio é uma realidade.
Esta conversa é fictícia. No entanto, retrata uma situação real e quotidiana.
Tens conhecidos que planeiam enveredar pelo empreendedorismo turístico? Fala-lhes de nós.
Tens conhecidos que poderão ter essas pretensões? Fala-lhes de nós.
Tens conhecidos? Fala-lhes de nós.
A tua sugestão pode ser o esbarrar fortuito que faz toda a diferença.
11 dezembro | Caldas da Rainha | Sessão de Apoios da União Europeia
O Centro de Informação Europe Direct
Oeste e Lezíria do Tejo, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Oeste, promove
uma sessão de informação dedicada aos Apoios da União Europeia, no próximo
dia 11 de Dezembro, com inicio às 10h00, no auditório da Comunidade
Intermunicipal do Oeste nas Caldas da Rainha.
A sessão contará com uma apresentação feita pela
Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves, e
as apresentações do Programa Europa para os Cidadãos e
do Programa Europa Criativa.
Os Programas Europa para os Cidadãos e
Europa Criativa têm como destinatários elegíveis autarquias e outras entidades
públicas, entidades privadas sem fins lucrativos e entidades públicas ou
privadas com ou sem fins lucrativos do sector criativo/cultura.
A
participação é gratuita mas sujeita a inscrição para o mail info@europedirectolt.pt até
ao dia 07 de Dezembro.
3 de dezembro de 2018
Uma oportunidade hospedada no Hotel Rural Vilarinho
Nas Talhadas, uma pequena e tranquila freguesia de Sever do Vouga, as ruínas de uma casa senhorial de 1776 foram transformadas num hotel rural. As obras demoraram dois anos (2013 a 2015) e resultaram num ambicioso empreendimento com 17 quartos duplos, uma suite, um quarto adaptado a pessoas com mobilidade condicionada, piscina coberta, restaurante, bar e sala etnográfica. Tudo isto rodeado pela natureza e tranquilidade do campo.
O Hotel Rural Vilarinho foi desenhado ao mais ínfimo detalhe e essa minuciosidade reflete-se nas altas taxas de ocupação e nas notas elevadas nas plataformas de avaliação do Tripadvisor (5.0/ 0 a 5) e do Booking (9,2 / 0 a 10). Hoje é um marco ímpar na região. E é uma oportunidade de investimento.
O Hotel Rural Vilarinho foi desenhado ao mais ínfimo detalhe e essa minuciosidade reflete-se nas altas taxas de ocupação e nas notas elevadas nas plataformas de avaliação do Tripadvisor (5.0/ 0 a 5) e do Booking (9,2 / 0 a 10). Hoje é um marco ímpar na região. E é uma oportunidade de investimento.
Tudo começou em finais de 2012. Mónica Matias decidiu, finalmente, ceder ao plano que há muito lhe povoava o pensamento. As obras avançaram no primeiro mês do ano seguinte. “Foi a concretização de uma grande vontade de reconstruir um património antigo que tem muito valor para a população local e para os portugueses em geral”, afirma a empreendedora.
Explica que foi recuperada toda a estrutura em granito da casa antiga, que pertencia a um clérigo local, mantendo todos os traços arquitetónicos da altura. “Conseguimos até recuperar e conservar uma cozinha típica e uma mina de água”.
Era uma estreia na área do turismo. Dois anos e centenas de hóspedes depois, todas as expectativas foram excedidas. Para além da qualidade do espaço – sublinhado inúmeras vezes nas críticas do Tripadvisor e Booking – Mónica justifica o sucesso com as características da região onde decidiu apostar. “A tradição e a simplicidade aliadas ao conforto proporcionam ao cliente um bem-estar e um relaxamento profundo, dentro da Serra e perto do mar, numa região rica em história e cultura”.
Mónica destaca ainda mais a localização privilegiada: “Temos excelentes acessos, estamos localizados a três minutos do acesso à A25”. A empreendedora salienta que não obstante a sensação de isolamento e afastamento que o Hotel Rural Vilarinho permite sentir e usufruir, este, no fundo, “está perto de tudo”. “Estamos a 20 minutos de Aveiro, uma hora do Porto, uma hora de Coimbra, hora e meia de Fátima”, assegura. Este facto torna o hotel “particularmente apetecível para empresas”.
Apesar do sucesso, Mónica confessa estar disponível para negociar o empreendimento. “Há uma boa oportunidade de expansão para um potencial investidor”, afirma. “Existe a possibilidade de ampliação do edifício para criar mais quartos (singles), podendo assim trabalhar com agências/grupos de autocarros de 56 pessoas”.
Existe ainda uma zona que pode ser adaptada para a criação de um SPA, terreno para a instalação de bungallows e a possibilidade de aquisição de uma casa vizinha, “que expandirá ainda mais o empreendimento, com mais quartos e zonas de lazer”.
Uma aposta que Mónica considera segura. “Já conseguimos atingir os objetivos face ao projeto existente no Turismo de Portugal, para além disso, o nosso hotel segue os critérios do projeto QREN Provere (Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos) e tem todas as condições para se tornar num ‘ícone’ de Turismo Rural”.
Podem obter mais informações sobre o Hotel Rural Vilarinho no seu website.
30 de novembro de 2018
Caldas da Rainha | 11 dezembro | Workshop Alojamento Local
A Associação Empresarial da Região do Oeste – AIRO, promove inserido no Tourism Startup Program, no próximo dia 11 de dezembro com início às 14h30, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, um Workshop sobre Alojamento Local, onde serão debatidos os temas: inovação e futuro do setor, o seu regime jurídico e regime fiscal.
14h30 Sessão de Abertura
Tinta Ferreira | Presidente do Município das Caldas da Rainha
Nuno Santos | Direção AIRO
Pedro Machado | Turismo Centro de Portugal
Pedro Folgado | OesteCim
Nuno Santos | Direção AIRO
Pedro Machado | Turismo Centro de Portugal
Pedro Folgado | OesteCim
15h00 O Novo Regime Jurídico do Alojamento Local
Ana Blanco | Turismo de Portugal
15h45 A Visão das Autarquias Locais sobre o Papel do Alojamento no Desenvolvimento do Turismo
Moderação: Paulo Simões | Oeste CIM
Ana Blanco | Turismo de Portugal
15h45 A Visão das Autarquias Locais sobre o Papel do Alojamento no Desenvolvimento do Turismo
Moderação: Paulo Simões | Oeste CIM
Presidente Município de Óbidos | Humberto Marques
Presidente Município de Alenquer | Pedro Folgado
Presidente do Município de Torres Vedras | Carlos Bernardes
Presidente do Município de Peniche | Henrique Bertino
Presidente do Município de Torres Vedras | Carlos Bernardes
Presidente do Município de Peniche | Henrique Bertino
Vice-Presidente Município das Caldas da Rainha | Hugo Oliveira
16h30 Inovação no Alojamento Local
Estratégia, Desafios e Oportunidades no Alojamento Local
Daniel Pinto | Diretor EHTO | Turismo de Portugal
Daniel Pinto | Diretor EHTO | Turismo de Portugal
17h10 Análise ao Regime Fiscal do Alojamento Local
Sónia Martins Arêde | Raposo, Sá Miranda & Associados
17h30 – Debate
18h00 – Encerramento
Paulo Almeida | Diretor ESTM IPLeiria
17h30 – Debate
18h00 – Encerramento
Paulo Almeida | Diretor ESTM IPLeiria
A inscrição é gratuita e limitada. Faça AQUI a sua.
27 de novembro de 2018
BEST-Business Education for Smart Tourism - Capacitar as empresas para a criação de valor
O Programa BEST – Business Education for Smart Tourism visa capacitar os empresários, os empreendedores e os gestores de Turismo para a criação de valor para os seus negócios, considerando os atuais desafios, dinâmicas e tendências do setor.
Através de ações e iniciativas de formação e de qualificação a realizar em todo o território nacional entre dezembro de 2018 e junho de 2019, o Turismo de Portugal pretende contribuir para a melhoria da rentabilidade e da sustentabilidade das empresas turísticas, estando prevista a abordagem de uma diversidade de temas como o digital, o marketing, os modelos de financiamento, a gestão financeira e operacional e os recursos humanos.
Primeiras Ações:
13 de dezembro | 15h00 -19h00 | Covilhã | Como criar um Negócio de Animação
3 de janeiro | 15h30 - 19h30 | Ovar | Promoção nas Redes Sociais
3 de janeiro | 15h30 - 19h30 | Ovar | Promoção nas Redes Sociais
26 de novembro de 2018
O Crepitar das Memórias
Pai e filho estão sentados em frente à lareira. Estão em silêncio, só se ouve o som da lenha a arder e da chuva a bater nas portadas de vidro. Se as abrirem, o cheiro da terra molhada espalha-se pelo salão, cheio de obras de arte e antiguidades. Também esse cheiro é antigo. Ambos os homens recordam-no com facilidade das suas infâncias. Viveram-nas aqui, como tantos antepassados ao longo dos séculos. Ambos têm o mesmo nome, Francisco Paiva Calado. O pai tem 76 anos, o filho 42. Estão em silêncio mas esta lareira já testemunhou conversas que alimentariam volumes. No aconchego destas chamas já se falou dos reis e príncipes que aqui pernoitaram; dos salvamentos aqui planeados e executados de figuras históricas das invasões napoleónicas; nas ascendências e descendências da família que ondulam entre aios de Afonso Henriques, capitães que cruzavam os mares do extremo Oriente nas suas naus e cavaleiros que nunca regressaram de Alcácer Quibir.
Mas hoje, não. Os Franciscos bebem uma cevada quente e partilham o silêncio deste entardecer de Outono, que debruça a sua cor de âmbar nos olhos cúmplices de pai e filho, separados por três décadas mas unidos por uma visão comum. A transformação de uma casa que passa de geração em geração há 450 anos num marco turístico incontornável da região Centro do país. Na Foz do Arelho, a Quinta da Foz é mais do que uma casa cheia de histórias. A casa é a História.
ANCESTRALIDADE
Foi no ano de 1568 que António Vaz Bernardes, cavaleiro da casa real, adquiriu a Quinta da Foz. Alguns anos depois (1581), o Rei Filipe I instituiu o morgadio na propriedade (que também era conhecida como Quinta de Nossa Senhora de Guadalupe), a única construção no lugar que se viria a denominar Foz do Arelho (Caldas da Rainha). “A povoação desenvolveu-se em torno da quinta”, refere Francisco. Explica que a quinta possuía bastantes terras à sua volta, que foram ao longo das décadas sendo cedidas a agricultores, primeiramente para o seu cultivo, posteriormente para a construção de habitações. Num morgadio, como era usual na época, esta cedência era feita sob a forma de pagamento de foros.
Tradicionalmente, um morgadio era transmitido por herança ao descendente varão primogénito. Assim foi na Quinta da Foz, ao longo dos anos, décadas, séculos, até chegar ao proprietário atual.
A POSSIBILIDADE DO TURISMO
Francisco sorri com a questão. Não, a decisão de converter uma casa de família ancestral ao turismo não foi propriamente uma oportunidade. Foi uma necessidade. “Na brincadeira chamo-lhe a casa das obras. Assim que termina uma, inicia-se outra noutro lado. É uma casa muito dispendiosa, em manutenção permanente”, afirma.
Em 1983 foi implementado o Turismo de Habitação em Portugal. Um tipo de alojamento em habitações com interesse patrimonial e histórico, geralmente solares e casas apalaçadas que conservam a sua herança cultural, refletindo-se essa conservação na sua hospitalidade.
O projecto foi lançado em quatro zonas piloto: Vouzela, Vila Viçosa, Castelo de Vide e Ponte de Lima. Esta última vila é conhecida pela vasta quantidade de solares barrocos do país. Alguns pertenciam a familiares de amigos de Francisco (filho), que resolveram apostar nessa nova tendência. A possibilidade despertou o interesse de Francisco. Em finais da década, pai e filho meteram-se à estrada e visitaram-nos a todos. “Fomos ver como funcionava, no fundo éramos uns amadores nisto, a nossa vida não era propriamente esta, isto ia modificar um bocado o nosso quotidiano na casa”.
Abrir ao mundo um espaço familiar não era uma decisão fácil. Francisco pensou bastante no assunto. Após ponderação, resolveu experimentar. Tudo parecia conjugar-se nesse sentido. Até o próprio espaço físico da casa era propício. “Habitamos no primeiro andar e temos o rés-do-chão inteiro disponível para o turismo”, afirma. Acrescenta: “Quem valorizar mais a privacidade, entra e sai às horas que quer, dispõe do seu tempo como quiser”. Por outro lado, quem quiser conviver, pode subir ao primeiro andar – onde são servidos os pequenos almoços – e privar com os anfitriões.
Lá em cima, é onde o deslumbre acontece. Há três salões enormes, todos interligados por portadas abertas, todos decorados com objetos e artefactos antigos, recolhidos ao longo de gerações. A sala dos pequenos-almoços permite um vislumbre longitudinal de todos eles. Um vislumbre que acende a curiosidade e a vontade de explorar. Um vislumbre que relembra Howard Carter, arqueólogo inglês, quando alumiou à luz de vela um pequeno buraco que lhe permitiu espreitar pela primeira vez o túmulo de Tutankamon e dizer: “Vejo coisas maravilhosas”.
E o que maravilha os turistas na Quinta da Foz é que os anfitriões têm todo o prazer em mostrar esses espaços e conversar sobre tudo o que lá se encontra. Seja durante o dia ou num serão à lareira, Francisco sublinha essa predisposição. “Temos muito gosto em manter essas conversas, que penso que também lhes agradam”. Um livro antigo, uma espada, um quadro, uma estátua, um velho bacamarte, tudo tem um legado aqui. Não são objetos adquiridos para decoração. São objetos que fazem parte da história desta casa. E há tanta História nesta casa.
UMA CASA CHEIA DE HISTÓRIAS
O ranger do assoalho de madeira denuncia o regresso de Francisco. Senta-se, retira os óculos de uma pequena bolsa vermelha de veludo, coloca-os no rosto e perscruta, cuidadosamente, o índice do livro biográfico que foi buscar à biblioteca. Fez questão de responder a uma pergunta sobre o legado familiar com exatidão. Mas, na maior parte das vezes, dispensa a consulta. Sabe de cor nomes e linhagens inteiras, datas, locais de nascimento e de morte. Uma memória com raízes na infância.
Nos anos 40, sem eletricidade e televisão, o programa que preenchia os serões na Quinta da Foz eram as conversas à lareira. Francisco relembra essas noites, algumas com sabor proibido porque ficava acordado até mais tarde, com o rosto iluminado apenas pela luz do fogo, a ouvir histórias misteriosas que os empregados contavam sobre bruxas que se reuniam numa eira nas noites de luar. Eram relatos que lhe causavam alguns arrepios, mas os que o fascinavam mais eram os da avó, que tinha sempre um episódio novo para partilhar sobre a história da família.
Foi pela sua voz que soube que Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, tem uma ligação à sua família. “Ele teve vários filhos. Um deles, nessas alturas de conquista de território, instalou-se na região que agora se chama Castelo de Paiva. Construiu um torreão e instalou-se junto ao rio Paiva. Na época, as pessoas assumiam o nome das zonas onde se instalam e ele assumiu o nome do rio. Daí o nome Paiva, que ainda perdura na nossa família”.
Entusiasmado, como quem vira a página de um livro cativante, Francisco viaja até à altura em que o Rei D. Sebastião, ficou alojado na Quinta da Foz. Aconteceu no verão de 1569, quando um surto de Peste Negra se espalhou por Lisboa. Morriam 600 pessoas por dia na capital, instalou-se o pânico na corte e o Rei decidiu procurar refúgio noutra região. Ainda estava fresca a recordação da pandemia que dois séculos antes matara um terço da população portuguesa.
João d’Eça era um dos cavaleiros próximos de D. Sebastião. Era também marido de Catarina Bernardes, filha do proprietário da Quinta da Foz. O rei acatou a sugestão do seu cavaleiro e passou lá grande parte do mês de Junho. “Esteve também algum tempo na Quinta do Bom Sucesso, onde mandou fazer um cais no topo da lagoa de Óbidos, onde passava as tardes a pescar”, afirma Francisco.
O surto da Peste Negra durou até à Primavera de 1570 e colheu a vida de 60 mil pessoas. Oito anos depois, D. Sebastião nunca regressaria de Alcácer Quibir. D. João d'Eça também não.
Alguns séculos depois, o Rei D. Carlos I (1863-1908) também elegia a Quinta da Foz como destino preferencial. “ Ele gostava de vir à Foz do Arelho caçar tainhas a tiro, um peixe que salta frequentemente para fora da água”, diz Francisco. “Devia ser um excelente atirador”, complementa, com um sorriso.
Para além do espaço, o rei elegeu também uma cama predileta. “Uma cama de birlos”, releva Francisco. Sempre que o monarca ficava noutro sítio da região, essa cama tinha de ser deslocada para lá. “Ficou conhecida como a ‘cama do rei’ e ainda hoje existe na família”.
Inclusivamente, há raízes desta família que estão ligadas a uma das histórias de amor mais célebres e trágicas de Portugal. “O nosso antepassado António Vaz Bernardes era avô de trisnetos do Rei D. Pedro I e Inês de Castro”, afirma Francisco. O casal real teve três filhos, incluindo D. João, que por sua vez foi pai de D. Fernando de Eça. Este último teve vários filhos, incluindo D. João de Eça, que teve o filho homónimo que casou com Catarina Bernardes, filha do senhor da Quinta da Foz. Desse casamento nasceram seis filhos, todos trisnetos de Pedro e Inês.
No topo de uma arca de madeira, está um busto com uma assinatura especial: Bordallo Pinheiro. Foi ele o escultor que imortalizou o rosto de Francisco Bernardes, bisavô de Francisco. O trabalho foi encomendado pela filha do homenageado, Ana Guadalupe Bernardes. “Ela própria tinha uma certa veia artística”, refere Francisco. Nos salões da Quinta da Foz há várias obras suas. Livros de poesia, serviços de flores esculpidos a cera e até um quadro muito peculiar, que exibe uma freira cujo manto foi bordado com os próprios cabelos da artista.
Mesmo a arca que sustenta o busto conta uma história. Pertencia ao capitão Stockler (1759-1829), capitão-general dos Açores do Século XIX, que as transportava nos porões da sua nau quando cruzava os mares do extremo Oriente e do Atlântico. A bisavó de Francisco, Maria de Stockler de Albuquerque, era descendente do capitão. Num armário envidraçado dos salões da Quinta da Foz, está exibido um dos seus coletes oficiais.
“E a história do general Junot, pai?”. Francisco sorri com a interpelação do filho. “Ah, essa história...”, alude, numa infusão de interesse, enquanto leva a chávena de chá aos lábios.
Conta que no início do século XIX, O general Junot comandou as tropas de Napoleão na primeira invasão francesa a Portugal. Após a derrota, durante a retirada das tropas em 1808, “o general foi apanhado na cidade de Santarém e a população queria fazer o seu linchamento”.
A mãe do bisavô de Francisco, Catarina de Proença Monteiro, era casada com Cosme de Paiva, governador civil de Santarém. Ambos decidiram salvar o general. “Eles acharam que era indigno um oficial, mesmo que fosse do exército que nos estava a ocupar, ser linchado sem julgamento e enforcado em praça pública”, afirma Francisco. O casal delineou um plano, que culminou com o general a ser escondido e transportado na carruagem da família até aos limites do concelho. “A partir desse ponto, seguiria pelos seus próprios meios”. Durante imenso tempo não souberam o que tinha acontecido no resto dessa jornada, até que uma carta, proveniente de França e manuscrita pelo punho de Junot, lhes agradeceu o gesto.
Essa carruagem, que chegou a estar em exposição num museu de Santarém, está no picadeiro da Quinta da Foz, onde são dadas aulas de equitação aos turistas.
As histórias são inúmeras e acumulam-se neste espaço que tem uma identidade tão própria que já serviu de palco para duas telenovelas, “Água de Mar” (RTP) e “A única Mulher” (TVI), ambas com episódios filmados nos seus salões, quartos e jardins.
NOVOS DESÍGNIOS
Após todos estes anos, Francisco considera positiva a aposta no turismo. ”Definitivamente, foi uma decisão que valeu a pena”. Sentado ao seu lado, o filho esboça um sorriso concordante. Também ele tem toda uma vida envolta no regaço destas paredes ancestrais; também ele delineia e prevê um futuro cada vez mais auspicioso neste projecto turístico.
Informa que começaram por converter cinco quartos, mas optaram manter apenas quatro. “Um deles era mais pequeno e um pouco escuro, não era muito procurado. Fechámos, com a intenção de mais tarde transformá-lo, torná-lo mais acolhedor e apetecível”. Os anos foram passando e a procura foi subindo. “A estadia média na região é 1,3 dias. Os nossos hóspedes ficam, em média, quatro dias”, refere Francisco (filho). Recebem turistas de todo o mundo, com maior frequência holandeses, espanhóis, brasileiros, russos e ingleses. Estes últimos valorizam de forma mais intensa este tipo de património histórico. “Não mexam muito nisto! É isto que nós adoramos!”, ouviu de um turista londrino, quando o informou da intenção de proceder a obras de remodelação. “Não se preocupe, vamos apenas reforçar o conforto e a comodidade, sem comprometer a identidade”, assegurou.
Informa que começaram por converter cinco quartos, mas optaram manter apenas quatro. “Um deles era mais pequeno e um pouco escuro, não era muito procurado. Fechámos, com a intenção de mais tarde transformá-lo, torná-lo mais acolhedor e apetecível”. Os anos foram passando e a procura foi subindo. “A estadia média na região é 1,3 dias. Os nossos hóspedes ficam, em média, quatro dias”, refere Francisco (filho). Recebem turistas de todo o mundo, com maior frequência holandeses, espanhóis, brasileiros, russos e ingleses. Estes últimos valorizam de forma mais intensa este tipo de património histórico. “Não mexam muito nisto! É isto que nós adoramos!”, ouviu de um turista londrino, quando o informou da intenção de proceder a obras de remodelação. “Não se preocupe, vamos apenas reforçar o conforto e a comodidade, sem comprometer a identidade”, assegurou.
É esse um dos dois desígnios a curto prazo da Quinta da Foz. Remodelar os quartos e expandir a oferta, convertendo instalações desabitadas da quinta em apartamentos de férias. O outro desígnio é consolidar a oferta de experiências turísticas no espaço. Workshops de apicultura, roteiros vínicos, iniciação à equitação, piqueniques gourmet na quinta, treinos de falcoaria e até um um atelier de tiro com arco, com possibilidade de agendar torneios noturnos, com arqueiros vestidos a rigor, tochas e degustação de chás e licores locais.
É também possível deambular pelos jardins e espaços verdes da quinta, onde se podem encontrar diversos animais, desde pavões, gansos, cavalos, burros, pássaros e uma simpática cadela, adequadamente apadrinhada com o nome “Foz”.
É também possível deambular pelos jardins e espaços verdes da quinta, onde se podem encontrar diversos animais, desde pavões, gansos, cavalos, burros, pássaros e uma simpática cadela, adequadamente apadrinhada com o nome “Foz”.
Para além dos “pequenos-almoços inesquecíveis”, que são servidos na sala de jantar com a lareira acesa, quem visita a Quinta da Foz destaca sempre o passeio pelas ruas e vielas dos séculos que a casa permite fazer, sempre guiado pela mão dos anfitriões. Os diálogos sobre o passado e legado deste local histórico despertam sempre interesse e, mesmo nas noites mais invernais, originam serões aconchegantes. As memórias ardem nesta casa. E os turistas sentem esse calor.
23 de novembro de 2018
Estadias com História: A nossa nova rubrica de reportagens
Vamos dar início a um novo ciclo de reportagens. Paralelamente à rubrica “Investi no Centro”, onde damos a conhecer histórias de empreendedorismo turístico na zona centro de Portugal, vamos introduzir a rubrica “Estadias com História”.
Esta nova iniciativa aborda empreendimentos turísticos implementados em edifícios com significado histórico ou sociocultural. Seja uma casa onde viveu uma personalidade que o tempo imortalizou, um edifício onde ocorreu determinado evento histórico de relevo, ou um solar antigo onde conviveram figuras marcantes do nosso passado. Casas que testemunharam acontecimentos que nos despertam a curiosidade. Casas que são, elas próprias, a história.
Pretendemos promover a memória patrimonial e o legado histórico e sociocultural da Região Centro de Portugal, englobando, simultânea e implicitamente, um estímulo ao investimento turístico.
A rubrica vai ser estreada já na próxima segunda-feira, com uma reportagem sobre a Quinta da Foz do Arelho, empreendimento de Turismo de Habitação onde ainda hoje se contam histórias à lareira sobre os reis que lá pernoitaram ou as operações de salvamento de figuras históricas que lá foram planeadas e executadas. Esses e muitos outros episódios revelados segunda-feira, na reportagem “O Crepitar das Memórias”.
Sessão Esclarecimento "O Papel dos Produtos Endógenos no Turismo"
Inserida no Tourism Startup Program, no próximo dia 27 de novembro, no Posto de Turismo das Caldas da Rainha, vai decorrer a Sessão “O Papel dos Produtos Endógenos no Turismo.”
Programa
14h30 – Sessão de Abertura
Fernando Tinta Ferreira – Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha
Ana Maria Carneiro Pacheco – Presidente AIRO
Programa
14h30 – Sessão de Abertura
Fernando Tinta Ferreira – Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha
Ana Maria Carneiro Pacheco – Presidente AIRO
14h45 – Produtos Autênticos e o seu Impacto no Desenvolvimento Sustentável do Turismo
Carla Branco – Docente ESTM - IPL Leiria
15h00 – A Importância dos Produtos Endógenos no Turismo
Dulcineia Ramos – Docente ESTM - IPL Leiria
15h15 – Lojas com História
Paulo Simões – OesteCIM
15h45– A Valorização dos Produtos Endógenos nas Caldas da Rainha
Hugo Oliveira – Vice-Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha
16h00 – Mecanismo de Apoio à Promoção de Produtos Endógenos - Caldas Empreende
Sérgio Félix - AIRO
16h15– Debate
Inscrições gratuitas para: geral@airo.pt
Ver Programa
15h00 – A Importância dos Produtos Endógenos no Turismo
Dulcineia Ramos – Docente ESTM - IPL Leiria
15h15 – Lojas com História
Paulo Simões – OesteCIM
15h45– A Valorização dos Produtos Endógenos nas Caldas da Rainha
Hugo Oliveira – Vice-Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha
16h00 – Mecanismo de Apoio à Promoção de Produtos Endógenos - Caldas Empreende
Sérgio Félix - AIRO
16h15– Debate
Inscrições gratuitas para: geral@airo.pt
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22 de novembro de 2018
OE 2019 - Que oportunidades para o investimento no interior do pais?
A AIRV - Associação Empresarial da Região de Viseu, em colaboração
com a Deloitte, promovem uma sessão sobre os principais impactos fiscais da
Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2019 – Que oportunidades para o
investimento no interior do país?
A sessão irá realizar-se no próximo dia 29 de
novembro, entre as 15:30 e as 18:00 horas, na AIRV-Edifício
Expobeiras – Viseu, com o seguinte programa:
Programa:
15:30h - Receção aos participantes
15:45h - Abertura
António Almeida Henriques, Presidente da CM de Viseu
João Rebelo Cotta, Presidente da Direção da AIRV
16:00h - OE 2019 | Famílias, Empresas, Incentivos ao Investimento, Consumo
Famílias | Luís Leon, Deloitte
Empresas | Paulo Gaspar e André Vasconcelos, Deloitte
Incentivos ao Investimento | Susana Enes, Deloitte
Consumo | Sofia Miranda, Deloitte
17:00h - Mesa redonda/debate com empresas da região
Que oportunidades para o investimento no interior do país?
17:50h - Encerramento
Mostra de start ups e/ou empresas da Incubadora AIRV, produtos e entidades parceiras do evento
A participação é gratuita, faça aqui a sua inscrição
15:30h - Receção aos participantes
15:45h - Abertura
António Almeida Henriques, Presidente da CM de Viseu
João Rebelo Cotta, Presidente da Direção da AIRV
16:00h - OE 2019 | Famílias, Empresas, Incentivos ao Investimento, Consumo
Famílias | Luís Leon, Deloitte
Empresas | Paulo Gaspar e André Vasconcelos, Deloitte
Incentivos ao Investimento | Susana Enes, Deloitte
Consumo | Sofia Miranda, Deloitte
17:00h - Mesa redonda/debate com empresas da região
Que oportunidades para o investimento no interior do país?
17:50h - Encerramento
Mostra de start ups e/ou empresas da Incubadora AIRV, produtos e entidades parceiras do evento
A participação é gratuita, faça aqui a sua inscrição
21 de novembro de 2018
10º Convenção da REDE RSO PT | 28 novembro 2018 | Coimbra
A Fundação AIP, a Universidade Aberta e o ISEC-Instituto Superior de Engenharia de Coimbra promovem no próximo dia 28 de novembro, entre as 10h00 e as 17h00, a “10ª Convenção Nacional da Rede de Responsabilidade Social das Organizações”.
Durante o encontro serão abordados temas como a transformação digital da economia, assim como a transição energética e a mobilidade sustentável.
Mais informação AQUI
20 de novembro de 2018
23 novembro | Batalha | Sessão de Esclarecimento PDR2020 | Balanço SI2E e PDR 2020
A Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura - ADAE, em parceria com o Município da Batalha, vai realizar uma uma sessão de esclarecimentos sobre as medidas de apoio do PDR2020, com candidaturas abertas, e uma sessão de informação sobre as medidas de apoio ao investimento e à criação de emprego, com um balanço dos financiamentos concedidos nas candidaturas recebidas pela ADAE no período de 2016-2018.
A sessão terá lugar no dia 23 de novembro, no Auditório Municipal da Batalha, com início marcado para as 17h00, sendo a participação gratuita.
Mais informações no website www.adae.pt
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